segunda-feira, agosto 21, 2006

44. Middlesex, Jeffrey Eugenides

521 páginas

Na Primavera de 1974, Calliope Stephanides, estudante num colégio de raparigas em Grosse Pointe, Michigan, vê-se irresistivelmente atraída por uma colega de turma arruivada, fumadora compulsiva, com um dom para as artes dramáticas. A paixão que se desenvolve secretamente entre as duas, bem como o não-desenvolvimento de Callie, leva-a a desconfiar que não é uma rapariga igual às outras. Na verdade, não é rapariga nenhuma. A explicação para este alarmante estado de coisas reside numa mutação genética rara, e num segredo inconfessado, que perseguiu os avós de Callie desde o desmoronamento do Império Otomano à Detroit dos anos vinte, passando pelos gloriosos tempos da Motor City, pelos motins raciais de 1967, até à segunda migração da família para um país estrangeiro num subúrbio da cidade. Graças ao gene, Callie é em parte rapariga, em parte rapaz. E embora as viagens épicas do gene tenham terminado, a sua odisseia individual ainda mal começou.

1 comentário:

fantasma disse...

Oiça, Dona Coisinha, o blogger para não variar não me deixou pôr a foto!
Mas ao contrário de certas pessoas, eu pelo menos faço JE's!!!!
;op