Uma boa acção projecta Ridley Jones, jovem jornalista nova-iorquina, na primeira página dos jornais. Pouco tempo depois, Ridley recebe em casa a fotografia de uma criança com a legenda «És a minha filha?». Na suspeita de que o mundo em que vive e a sua identidade são uma ilusão, Ridley questiona tudo o que sabe acerca de si própria e descobre que todos os que a rodeiam lhe escondem algo.... Se Ridley tivesse dormido mais dez minutos nessa manhã ou se, em vez de esperar por um taxi, tivesse apanhado o metro, talvez continuasse a ter uma vida idílica. No entanto, estar no lugar errado à hora certa desencadeia uma série de eventos reveladores: a sua família não é o que ela pensa, o seu nome talvez seja falso, a infância que julga ter tido pode não ser a sua. Belas Mentiras decorre no cenário, por vezes assustador, de uma Nova-Iorque que Lisa Unger conhece intimamente: a Ponte de Brooklyn, a esquina da Primeira Avenida com a Rua Onze, a pastelaria Veniero’s e a pizzaria Five Roses, uma loja de roupa gótica chamada Trash and Vaudeville e o metro são lugares que marcaram o dia-a-dia da autora e que contagiam agora o seu trabalho. Unger consegue evocar o som, os odores, o ritmo, o lado sedutor e o lado esmagador da grande cidade, como se esta fosse mais uma personagem do romance.
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